Maratona de jogos no Estádio 1º de Maio já preocupa o Tigre

Menino dos olhos’ do São Bernardo FC desde quando clube e Prefeitura acertaram parceria, o constantemente elogiado gramado do Estádio 1º de Maio virou motivo de preocupação para o Tigre. Isso porque até terça-feira serão disputados três jogos oficiais no local, sendo dois dos são-bernardenses (contra Votuporanguense, hoje, às 16h, e Guarani, terça-feria, às 20h), pela Série A-2 do Paulista, e um do Santo André (amanhã, às 19h30, contra o Red Bull), pela elite estadual.

Apesar de passar por momento delicado financeiramente, o São Bernardo prioriza o tratamento da grama de sua praça esportiva. Para isso, investe R$ 8.000 mensais para cuidar do campo, com direito a funcionário especializado, além de maquinário e materiais específicos. Por outro lado, o diretor executivo de futebol Edgard Montemor Filho adotou a política da boa vizinhança e afirmou superar tal situação para ajudar o Ramalhão, que não pode jogar no Bruno Daniel por falta do laudo do Corpo de Bombeiros.

“(Esta maratona de jogos) Preocupa e atrapalha. Não é o certo nem o ideal. O São Bernardo já está em situação financeira muito difícil desde o fim do ano passado. É o clube que cuida do gramado. Para melhorá-lo e não deixá-lo tão ruim depois de três jogos seguidos, vamos ter de fazer alguns reparos que vão custar ao clube, mas paciência. O Santo André é da região, precisou, está pedindo auxílio e estamos dispostos a ajudar. A gente passa por cima desses problemas para auxiliar”, declarou o dirigente, lembrando que em outras oportunidades o próprio Tigre já precisou jogar em São Caetano e teve sinal verde do Azulão para utilizar o Estádio Anacleto Campanella.

Além dos três jogos, o São Bernardo fará um treino no 1º de Maio na segunda-feira, véspera do duelo com o Guarani – para o qual está prevista chuva. “Vai ser algo bem leve no estádio mesmo, até porque as opções de outros campos são quase nenhuma”</MC>, afirmou Edgard Filho. O Tigre também utiliza os campos do Nacional (Vila Vivaldi) e das empresas Nakata e Akzonobel.

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