Estádios ainda são dor de cabeça para clubes da região

Entra ano, sai ano e os problemas com os estádios da região continuam, principalmente com o Bruno Daniel, em Santo André. Desde 2011, quando a Prefeitura demoliu a marquise que cobria uma das arquibancadas, o local sofre com interdições. O 1º de Maio, em São Bernardo, que passou por reformas nos últimos anos, também começa a dar sinais de desgaste, assim como o Anacleto Campanella, em São Caetano, e o Inamar, em Diadema.

Desta vez, o que impede o Bruno Daniel de receber jogos é a ausência de corrimãos nas arquibancadas. Segundo o Corpo de Bombeiros, a exigência foi feita em janeiro de 2017, quando foi aprovado o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros), que vence dia 19. A Prefeitura providenciou a instalação dos apoios, mas assinou o contrato com a ARG em dezembro e o serviço não ficou pronto a tempo de confirmar o primeiro jogo do Ramalhão no local.

O assunto corrimão deve assombrar o 1º de Maio nos próximos dias. O estádio também não conta com os apoios e, segundo nota enviada pelo Corpo de Bombeiros, será exigido na próxima vistoria para liberação do AVCB, que neste caso vence dia 30. “Todos os estádios aprovados pelo Corpo de Bombeiros estão atendendo à regulamentação de segurança contra incêndio vigente. Todos os estádios que já foram orientados por um ano não terão o laudo renovado caso não atendam às exigências impostas anteriormente.”

Segundo a Prefeitura de São Bernardo, a administração do 1º de Maio sabe da necessidade e trabalha para cumprir a determinação. “A Prefeitura de São Bernardo, por meio da Secretaria de Esportes e Lazer, informa que está ciente sobre o vencimento do AVCB do referido estádio e em fase de renovação. Quanto ao corrimão e demais serviços solicitados pelo Corpo de Bombeiros, serão executados”, garantiu, em nota.

Por mais que não tenha laudos pendentes ou próximos do vencimento, o Anacleto Campanella continua com os velhos problemas de infiltrações e salas de imprensa que não comportam a demanda. A arquibancada demolida está longe de ser reconstruída, assim como o antigo prédio da imprensa.

O Inamar também está aprovado, apesar de que uma das arquibancadas, localizada atrás de um dos gols, segue interditada desde quando parte do estádio desabou, em 2015.