A Prefeitura de São Bernardo contratou auditoria para acompanhar as obras de construção do Hospital de Urgência e Emergência, localizado no endereço do antigo PS (Pronto-Socorro) Central da cidade. O objetivo é medir o andamento dos trabalhos e se o recurso despendido pelo poder público está sendo empregado de maneira correta.
O custo da auditoria será de R$ 3,7 milhões e, de acordo com a administração, as obras atingiram 25% de sua totalidade. A estimativa do governo de Orlando Morando (PSDB) é entregar o equipamento até o fim de 2019.
O complexo hospitalar custará R$ 113 milhões, com parte de investimento municipal e outra de recursos do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). No ano passado, a pedido de Morando, houve redistribuição dos valores empenhados no projeto. Anteriormente, Prefeitura e BID dividiram igualmente os custos da obra. Agora, o banco internacional será responsável pelo aporte de 70% da quantia, sendo o restante complementado pelo Paço.
O Hospital de Urgência e Emergência vai disponibilizar 217 leitos – o PS Central dispunha de 120. O empreendimento é tocado pela MPD Engenharia, que, atualmente, disponibiliza 100 homens para execução do projeto.
A Prefeitura também contratou empresa especializada para acompanhar o Programa de Fortalecimento do SUS (Sistema Único de Saúde) de São Bernardo, projeto esse estimado em US$ 139,1 milhões e com duração de 60 meses. O custo da auditoria está em R$ 827,5 mil. “O Programa de Fortalecimento do SUS é o nome do Programa BID e contratar uma auditoria é procedimento padrão do banco”, detalhou a Prefeitura de São Bernardo.
Esse financiamento vai auxiliar na estruturação da atenção especializada de média e alta complexidade da rede de São Bernardo por meio da reorganização dos processos e da melhoria das práticas clínicas.
Entre os pilares do projeto estão a reforma e ampliação da infraestrutura do HMU (Hospital Municipal Universitário) para implantação do Hospital da Mulher; construção do Hospital de Urgência e Emergência; implementação de uma policlínica; contratação de consultorias para elaboração de projetos arquitetônicos e executivos para obras dos hospitais; e aquisição de equipamentos e mobiliários para o HMU, Hospital de Urgência e para três policlínicas.
Há também estimativa de implementar sistema de informatização da Saúde; desenvolver linhas de cuidado maternoinfantil, de hipertensão arterial sistêmica e diabete mellitus; capacitar funcionários para colocar em prática linhas de cuidado; e elaborar estudos técnicos e consultorias de apoio para a formulação de estratégias em temas prioritários como a gravidez na adolescência.