A produção de energia eólica em operação comercial no Sistema Interligado Nacional (SIN), entre janeiro e novembro do ano passado, foi 27% maior do que a geração de igual período de 2016, segundo dados consolidados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
As usinas movidas pela força do vento somaram 4.594 MW médios entregues ao longo do ano passado frente aos 3.622 MW médios gerados no mesmo intervalo de 2016. A representatividade da fonte eólica em relação a toda energia gerada no período pelas usinas do sistema alcançou 7,4% em 2017. A fonte hidráulica (incluindo as Pequenas Centrais Hidrelétricas – PCHs) foi responsável por 70,6% do total e as usinas térmicas responderam por 22%.
No final de novembro, havia, segundo a CCEE, 489 eólicas em operação comercial no Brasil que somavam 12.470 MW de capacidade instalada, aumento de 24% em um ano.
O boletim InfoMercado mensal da CCEE indica que o Rio Grande do Norte segue na liderança da produção eólica no País com 1.460,75 MW médios de energia entregues em 2017, aumento de 22,6% na comparação anual. Em seguida, aparece a Bahia com 900 MW médios produzidos (+29,3%), o Ceará com 697,29 MW médios (+6,6%), o Rio Grande do Sul com 625,94 MW médios (+20%) e o Piauí com 528,07 MW médios, aumento de 59,9% frente à geração de 2016.
Os dados de novembro confirmam ainda o Rio Grande do Norte como o Estado a maior capacidade instalada, somando 3.495,25 MW, alta de 12,8% em relação a igual mês de 2016. Em seguida aparece a Bahia com 2.349,24 MW (+34,2%), o Ceará com 2.134,96 MW (+10,6%), o Rio Grande do Sul com 1.777,87 MW (+12,8%) e o Piauí com 1.443,10 MW de capacidade (66%).