Ao tomar posse como vereador na Câmara Municipal de São Caetano, na sessão de 18 de setembro, o advogado Adauto Reggiani deixou claro que vai ser uma voz ativa em defesa de suas posições. Em seu primeiro pronunciamento na tribuna, depois de saudar os familiares e amigos, fez duras críticas à atuação do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, principalmente em relação aos gastos excessivos com publicidade na gestão dos ex-secretários executivos Fabio Palacio e Luis Paulo Bresciani. Reggiani classificou o Consórcio como um órgão “inútil” para o município de São Caetano e garantiu que, em seu mandato, vai se empenhar para colher assinaturas dos vereadores para viabilizar a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar a destinação de mais de R$ 32 milhões gastos em publicidade no período de 2014-2018. “Quando Marinho (PT) saiu, entrou Orlando Morando (PSDB) e você acredita que as coisas vão mudar. Mas Morando nomeia Fabio Palacio, e torram R$ 9 milhões em publicidade em um ano”, destacou o vereador. ESCRITÓRIO EM BRASÍLIA A instalação do escritório do Consórcio em Brasília é outro item que foi questionado pelo vereador, sustentando que foram gastos em torno de R$ 250 mil para reforma e instalação do espaço que, objetivamente, nenhum resultado tem trazido que possa justificar a iniciativa. Outro item que deve constar na CPI são as constantes viagens custeadas pelo Consórcio tanto para Brasília como ao exterior. Adauto se junta aos vereadores que também contestam a participação de São Caetano no Consórcio e que, inclusive, já tinham votado a suspensão de repasse, este ano fixado em R$ 1,2 milhão. PROMESSA DE CAMPANHA Cumprindo a promessa feita na campanha de 2016, Adauto Reggiani protocolou na quinta-feira (20) seu primeiro Projeto de Lei que visa proibir a abordagem, ensino ou qualquer menção dos temas “ideologia de gênero” e “orientação sexual”, ainda que camuflados sob outras denominações, por qualquer meio. Segundo Reggiani, os pais têm manifestado revolta, pelas redes sociais, diante das constantes investidas dos poucos ativistas da ideologia de gênero, que investem pesadamente na apologia a esse comportamento em afronta à grande massa da população do nosso país, de extrema maioria Cristã. “Assim, por entender que cabe aos pais e não à escola definir qual o melhor momento e meio de abordar esse delicado assunto, é que apresentamos esse projeto que visa, também, proteger nossas crianças da doutrinação LGBT no ambiente escolar”, concluiu na justificativa de seu projeto.