Teatro Santos Dumont recebe “O Cabelo da Princesa”

Neste 31 de outubro, o Teatro Santos Dumont (Avenida Goiás, 1.111 – Bairro Santa Paula), em São Caetano do Sul, recebe “O Cabelo da Princesa”. A peça, indicada para crianças a partir dos 5 anos, conta a história de uma menina negra apaixonada pelos contos de fadas, mas que não entende por que as princesas são tão fisicamente parecidas, com os cabelos sempre tão lisos. As apresentações acontecem em dois horários, às 10h e às 14h30, e são gratuitas (interessados devem agendar por e-mail).

A representação é parte do projeto “Da Sala ao Teatro”, do Sesc-SP que, em parceria com a Prefeitura de São Caetano do Sul, por meio da Secretaria de Cultura (Secult) e da Secretaria de Educação (Seeduc), viabiliza o acesso de alunos e professores a produções de teatro e de dança, aproximando-os do universo das artes. Por ser uma atividade dirigida a atendimentos escolares, deverão ser efetuados agendamentos prévios junto ao Sesc, por meio do e-mail dasalaaoteatro@scaetano.sescsp.org.br.

“O Cabelo da Princesa” conta a história de Ísis, uma menina que está prestes a se tornar adulta. No dia de seu aniversário, que é também o de sua saída do orfanato, ela ganha uma peruca de Dona Dirce, sua cuidadora. Acontece que durante toda a vida Ísis foi incentivada a usar perucas de cabelos lisos, para ficar mais parecida a uma típica princesa dos contos de fadas. Mas ela se cansa de usar perucas para esconder os cabelos naturais.

Para a esperta órfã, não fazia mais sentido esconder quem realmente era apenas para se moldar aos padrões físicos das princesas que conhecia dos livros, filmes e histórias contadas. Mas será que as pessoas lá de fora a aceitariam com o seu cabelo “ruim”? O que é, afinal de contas, um cabelo “bom”?

Angustiada, nossa princesa faz um pedido à Fada Madrinha: transformar o seu amigo e confidente boneco em gente de verdade. Após conferir os preparativos para a festa de aniversário e de despedida, Ísis é surpreendida pelo desejo atendido. A partir do momento em que o amigo ganha vida, há um embate entre o que é ou não real e a busca pela verdade de cada um.