Sem a intenção de propor um estudo com parâmetros cinentíficos, a Folha realizou em São Caetano, no mês de dezembro, pesquisa entre os eleitores com o objetivo de criar um ranking dos melhores e também dos piores vereadores da cidade. Da premissa de que a população local, em gande maioria, é politizada, equipe especiali
zada saiu às ruas para ouvir quem de fato vive a cidade, você morador e leitor da Folha. Antes mesmo de chegarmos ao resultado do levantamento é preciso destacar aslguns pontos de interesse. Entre os 19 vereadores, apenas uma mulher. Dos parlamentares quatro fazem oposição ao Governo. Todos os eleitos, no entanto, tem a obrigação
de aparecer uma vez por semana na Câmara, as sessões acontecem às terças-feiras. Eventualmente, encontros extraordinários são convocados, mas nem sempre todos comparecem. Para cada gabinete, quatro assesores, com os mais variados salários, alguns superam R$ 21, mais que o dobro do subsídio repassado mensalmente aos parlamentares de
R$ 10.021,17. Outros chefes de gabinete recebem cerca R$ 2.000, muita discrepância entre salários e cargos de livre nomeação, diga-se de passagem, mas as indagações ficam para a coluna Boca Maldida. No parlamento municipal, quase um tetro, muitas discussões (encenações) e pautas, nem sempre de relevância para sociedade. Entre esquetes, bate-bocas e canetadas, a história e Leis da cidade seguem em construção. Com muito título de cidadão a pessoas que nem a cidade conhecem…Ou não fizeram nada por ela… Sim, há parlamentar sério e comprometido, outros nem tanto. Há àqueles que só marcam cartão e se apegam em algum setor da sociedade para mostrar trabalho. Tem também quem não sabe o número do gabinete. Para se entender a atuação parlamentar, em um rápida conta, cada vereador seria responsável por atender as demandas e cuida de aproximadamente 8.500 moradores. No entanto, nem todos os bairros são representados. Fundação e Prosperidade, por exemplo, só são
lembrados em campanhas. Existe vereador que se quer pisou em um destes bairros. No mais, tem representante do povo mais preocupado em sugerir título de cidadão, do que de fato legislar e fiscalizar os atos de quem comanda o Palácio da Cerâmica. Com o prisma colocado em público, os números são apresentados: