A Folha ouviu nos últimos dez dias eleitores de todos os bairros de São Caetano sobre a percepção de cada um sobre o quadro secretarial do prefeito José Auricchio Júnior. Ao todo são 18 Pastas, 15 secretarias, uma subsecretaria e dois departamentos de fiscalização e controle, Ouvidoria e Controladoria. Cada Secretário recebe mensalmente R$ 19 mil. A função principal, chefiar cada setor e resolver problemas e ser um elo entre os usuários dos serviços públicos e o prefeito, aliás, o subsidio do chefe do Executivo é de R$ 20 mil. A avaliação surpreende pela total discrepância entre uma Secretaria e outra, algumas pela alta eficiência, outras pela deficiência total, por isso é imprescindível colocar gente certa no lugar certo. É obvio que nas áreas com maior demanda, como Saúde, Educação e Segurança, os olhos se voltam de forma mais criteriosos, por outro lado, na subsecretaria de Governo, por exemplo, poucos sabem qual sua real função. Com isso a leitura dos dados colhidos podem até apontar para um resultado injusto, na medida em que a população
desconhece a real atribuição da Pasta. Alguns secretários, de certa forma, são mais próximos das coisas e da gente da cidade, outros nem quando dão o ar da graça têm graça. Outros até têm títulos e especializações e são bons profissionais em suas atribuições, porém poucos entendem dos assuntos de suas respectivas secretarias. Seria mais ou menos algo semelhante em colocar um físico para dar aulas de gramática portuguesa e viceversa, ou seja, como se diz lá no interior, “as coisas não ornam”, com aquele erre arrastado. Há também aqueles extremamente técnicos, resolvem qualquer parada, mas deixam de lado a humanização tão necessária. Outros são tão desconectados e desligados que talvez não conheçam sequer 1% do território sul-sancaetanense. E ainda tem aqueles que simplesmente tocam o barco tal como assumiram, não se preocupam em alterar, inovar, modernizar, para eles é muito cômodo aguardar o salário cair na conta. É lamentável, entretanto, concluir que tal como acontece no plano Federal ou Estadual, a quase totalidade da população, desconhece tanto o nome como até mesmo a foto de 70% dos titula
res das Secretarias e diretores da Administração. As avaliações da maioria das pastas, no entanto, estão muito longe de gerar celeumas ou casar mal-estar entre a Folha, secretários e prefeito; a ideia principal é justamente mostrar, por meio de informações, mesmo sem base científica, que algo anda fora dos trilhos e precisa ser corrigido pelo bem do município, assim como de seus moradores e investidores.
Segue a lista dos melhores avaliados em 2018: Iliomar Darronqui – Sesurb Regina Maura Zettone – Saúde Janice Vieira – Educação O superintendente do Saesa – Rodrigo Toscano foi o melhor avaliado no quesito Limpeza Pública e a diretora da Fundarte – Ana Demambro pelo trabalho desenvolvido em 2018 a frente da instituição que comemorou 50 anos. A pior nota segundo a população ficou para área da segurança pelo seguidos assaltos que vem ocorrendo na cidade, mesmo com todo trabalho da valorosa GCM PM e Polícia Civil que não tem dado moleza para a bandidagem.