Na semana passada, a triste notícia que a AD (Associação Desportiva) São Caetano regressou para a Série A2 do Paulistão. De fato, o nosso Azulão não foi bem, capengou em campo, mas não faltou empenho da diretoria, em especial do presidente Nairo Ferreira em colocar a equipe em lugar de desataque. Infelizmente, no mundo da bola, o que manda é o dinheiro e competir de igual com consagrados clubes não é tarefa fácil.
Mesmo com recursos limitados, comparado, claro aos grandes times, o São Caetano mantém estrutura de excelência para treinos, com centro de treinamento, academia e bom gramado do Anacleto Campanella para manter o condicionamento físico dos atletas e traçar estratégias de ataque e defesa.
Com Nairo à frente da condução do clube, importantes marcas foram conquistadas. Na década de 2.000, o jovem clube estava na elite do futebol nacional e encarou com garra seus desafios e de igual para igual derrubou adversários tradicionais, entre suas principais vítimas o Corinthians. O Azulão, com quase 30 anos (celebra três décadas em 04 de dezembro), ostenta marcos em sua história, ainda desconhecidos por grandes equipes do País, dois vice-campeonatos no Brasileirão (2.000 e 2.001). Em 2.002 foi vice-campeão da Copa Libertadores da América, dois anos mais tarde sagrou-se campeão Paulista.
Estes momentos andam lado a lado com a gestão Nairo Ferreira. O presidente, claro, sonha com bons ou até momentos melhores do que os vividos na história recente, mas sem apoio da torcida, Poder Público, à exemplo do que o saudoso Luiz Olinto Tortorello fazia pelo clube, e de mais patrocinadores para reforçar o seu time de craques, as batalhas serão mais difíceis. Nairo, todos os dias, está na sede do clube, orienta, ajuda, busca apoios e negocia jogadores.
Certamente, Nairo Ferreira quer o bem da equipe, quer ser grande e voltar aos holofotes nacionais e internacionais.