É preciso muito mais movimento do Governo

É notório o sucesso do Governo em Movimento, ação de descentralização das atividades do Poder Público implantada na gestão do tri-pefeito José Auricchio Júnior (PSDB). Aproximar a comunidade da Prefeitura sem dúvida é uma fórmula audaciosa e de grande valia. Unir secretarias e um batalhão de servidores para ouvir demandas e dar devolutivas sobre queixas um dia antes apresentadas levam o município a uma gestão eficiente e participativa, algo raro, entre os milhares de municípios brasileiros. Programa louvável, ainda mais pelo fato do chefe do Executivo, sem temer, ter um “olho no olho” com os pagadores de impostos. No entanto, como tudo na vida, pequenos problemas podem surgir ao longo do caminho. É inegável o êxito do Governo em Movimento. A ação governamental é bem avaliada pela população e, claro, pelo Palácio da Cerâmica. Mas diante da complexidade do programa, algumas demandas se “perdem pelo caminho”. Para os críticos, o prefeito José Auricchio Júnior poderia dedicar mais tempo e empenho no que de fato interessa. Boa parte das demandas já é conhecida, por isso, o tucano deveria resolver questões, como a instalação de uma central de monitoramento por câmeras na cidade. Em Santo André, por exemplo, o correligionário Paulo Serra tem menos diálogos com a sociedade e mais ações. O vizinho tem espalhado câmeras e mais câmeras por ruas e avenidas mais lembradas pelos atos criminoso, os equipamentos estão longe de acabar com as incidências, porém inibem a atuação delituosa. A questão das enchentes sempre é pauta, mas pouco ou caso nada é feito. Tudo fica naespeculação para solução das cheias. É preciso energia para cobrar João Doria (PSDB) e os vizinhos, – São Bernardo do Campo e São Paulo -, para a construção do sonhado psicinão Jaboticabal. Enquanto o empreendimento fica só no papel, o desassoreamento do rio Tamanduateí seria algo simples, rápido e eficaz para amenizar os danos das cheias. É fato que o serviço é de obrigação do DAEE (Departamento de Água e Esgoto do Estado), mas para um município rico como São Caetano, a pró-atividade pouparia prejuízos ao erário municipal e também aos atingidos. O trabalho até poderia
ser realizado via Consórcio Intermunicipal, afinal o fétido rio passa por Mauá, Santo André e São Caetano do Sul. Fica a dica! No mais, vida longa a Auricchio, prefeito trabalhador com boas ideias e visão de futuro.