Sul América Saúde homenageia o Hospital Beneficência Portuguesa de São Caetano

A prevenção sempre é o melhor remédio e não à toa, que em São Caetano do Sul, a secretaria de Saúde, por meio do serviço de Assistência Farmacêutica, trata do assunto com seriedade e atende toda a população de forma gratuita e com estoque disponível com milhares de doses de medicamentos.
Para atender a demanda, a Municipalidade conta com ampla estrutura de armazenamento e logística para a distribuição de medicações. Mas para tudo funcionar como um conjunto de engrenagens também é preciso profissionais qualificados e dedicados. Entre os servidores subordinados à secretária de Saúde e médica Regina Maura Zetone e ao prefeito, também médico, José Auricchio Júnior, destaca-se Eduardo José de Araújo, chefe da Divisão de Assistência Farmacêutica. Formado pela Universidade São Francisco e com especialização em Farmacoeconomia pela USP (Universidade de São Paulo) e Gestão em Sistemas e Processos em Serviços de Saúde pela FMABC (Faculdade de Medicina do ABC), explica: “a Assistência Farmacêutica engloba um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto individual como coletiva, tendo o medicamento como insumo essencial visando a o seu acesso e ao seu uso racional”.
Em termos práticos, a distribuição tem que ser plural e de fácil acesso aos pacientes. Para se ter ideia, só de medicamentos para o tratamento de hipertensão são distribuídos por mês a impressionante marca de 1.180.000 remédios entre Atenolol (120.000), Anlodipino (180.000), Captopril (120.000), Enalapril (150.000), Hidrocloratiazida (200.000) e Losartana (210.000).
Outros medicamentos também integram a lista de distribuição como os para tratamentos do diabetes. Os disponíveis são: Glibenclamida 5 mg, Metformina 850 mg e Gliclazida 60 mg. Omeprazol para problemas estomacais e Sinvastatina para colesterol podem ser retirados gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde.
Eduardo explica à Folha que para a secretaria de Saúde adquirir medicamentos existe “um custo mensal de R$ 250.000,00 para compras de 35 medicamentos antibióticos utilizados na rede hospitalar”, além disso, ele destaca que “as ações da Secretaria de Saúde, para promover acesso e qualificar a área de medicamentos, cresceram de forma significativa nos últimos dois anos”. Cita por exemplo, a inauguração do centro de distribuição de medicamentos, compra de todos os medicamentos baseados na tabela de preços da CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) e a aplicação dos Coeficientes de Adequação de Preços.
“Um importante desafio foi o de assumir o serviço de oncologia com o compromisso de normalizar o abastecimento dos medicamentos”, diz Eduardo.
Fraldas
Engana-se quem acha que o serviço de assistência farmacêutica distribui apenas medicamentos. “Temos aproximadamente 1.200 pacientes cadastrados no programa que beneficia os pacientes que precisam de fraldas, o que representa uma aquisição de 80.000 fraldas mês”, afirma Eduardo.
MONITORAMENTO
A Secretaria de Saúde, também conta com a oferta de insumos para o automonitoramento glicêmico. Para ter acesso são necessários cadastro e receita médica. São distribuídos de forma gratuita e contínua tiras, lancetas e seringas. “São 1.800 pacientes cadastrados, o que representa a dispensação de 162.000 tiras reagentes, seringas e lancetas por mês”, destaca Eduardo José de Araújo, que esteve à frente da Divisão de Assistência Farmacêutica nos anos de 2006 a 2010 com retorno ao cargo em 2017, onde segue em plena atividade.

 

 

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