Nesta semana, as redes sociais da cidade giraram somente em torno de um assunto: o alto salário de Nilton Ferreira, marido da vereadora Suely Nogueira e funcionário do Saesa. Afinal, qual a verdade? Não, não há ilegalidade nos vencimentos de Ferreira. Servidor há décadas, ele foi acumulando gratificações legalmente incorporadas a seu salário por dezenas de diretores do antigo DAE. Se a lei lhe faculta esse direito, não há muito que se discutir. Mas… Em tempos de crise econômica e aperto fiscal – basta lembrar a política de cortes que o prefeito Auricchio precisou adotar logo ao assumir -, há de se considerar que é imoral a administração municipal manter qualquer supersalário, seja para quem for. Sugestão Cabe a ideia ao prefeito da formação de uma comissão especial para analisar casos como o de Nilton Ferreira, e adequar a situação a níveis mais compatíveis não só ao cargo exercido pelo funcionário, mas à realidade vivida pelos brasileiros. Vide o aumento ridículo que o presidente Bolsonaro liberou a aposentados e pensionistas. Massacre Por falar em moralidade, as redes sociais mais uma vez são ferramenta para o assassinato irresponsável de reputações. Uma coisa é o salário do Sr. Nilton Ferreira. Não é necessário descer ao nível do esgoto e criticá-lo e à sua família da maneira baixa que vêm fazendo. Quem bate esquece, quem apanha não esquece nunca.
