No jogo das garrafas, Beto Vidosky perde

E
ste ano realmente está sendo o
mais estranho das últimas décadas. Temos um presidente com
tendências autoritárias e que sempre que
abre a boca, causa uma crise, até envolvendo outros países. Estamos lutando contra
uma pandemia, a do coronavírus, extremamente contagiosa e que vem ceifando vidas aos milhares, no mundo todo. Estamos
aprendendo a trabalhar em home office, a
dar mais valor à família; mas também estamos assistindo a proximidade do colapso
dos sistemas de saúde no mundo todo. Isso
de maneira geral.
Foquemos então em São Caetano. Enquanto o prefeito Auricchio trabalha sem
parar para conter o coronavírus, a discussão de quem será seu vice nas eleições deste ano veio à tona cedo. E foi a FOLHA a responsável, publicando há alguns meses, que
o reitor da USCS, Marco Sidnei Bassi, era o
vice que todos os pré-candidatos a prefeito
cobiçavam. De onde saiu isso? De jornalismo, de fontes, de análise do cenário político.
Pois Bassi foi a dois veículos de comunicação na semana passada confirmar o que a
FOLHA já tinha dado como realidade. Quando aqui publicamos, Beto Vidosky surtou. E
no programa de Leandro Amaral, enquanto
dizia que estava muito tranquilo, seu rosto
estava vermelho rubro, veias saltadas. Chegou a assustar.
Na entrevista, Beto lançou dois desafios:
que é 1º secretário do PSDB em São Caetano
e que agora veriam “quem tem mais garrafa
pra trocar”. Primeiro de tudo: o presidente do
PSDB é Auricchio. E sobre a expressão, quem
a inventou foi o locutor esportivo Osmar Santos. Sempre lançava-a quando o jogo de futebol chegava a um momento chave, a tal hora
do vamos ver, saber quem é quem, quem dá
as cartas e quem estava só blefando.
Os fatos falam por si. O vice-prefeito Beto Vidosky assumiu a Secretaria de Esportes
e, na tentativa de se mostrar “o gestor”, sucateou clubes tradicionais e só tocou um projeto da era Tortorello, que funciona praticamente de forma automática, o Programa de
Esporte Comunitário (PEC). A impressão é
que o pouco que fez, o fez por marketing. E
não adianta dizer que ajuda Auricchio a tomar decisões. Pessoas muito próximas de
Auricchio garantem que o relacionamento
entre os dois é quase zero.
E tentando mostrar sua truculência disse que Bassi tem 20 dias de partido. Ora,
Beto,o que a população quer é justamente a renovação.
Vejamos as garrafas de Bassi. Professor,
Mestre e Doutorado. Pesquisador em várias áreas do conhecimento humano, entende bastante de várias culturas. Pegou uma
universidade capengando e a transformou
numa potência que favorece os moradores com bolsa de estudos. Ao mesmo tempo, briga ombro a ombro com instituições
de ensino privado. Trouxe o curso de Medicina, que virou referência no País e vai transformar o Hospital São Caetano em Hospital
Universitário. Ao lado de Auricchio, criou o
Colégio USCS, modelo de colégio de aplicação adotado pelos mais avançados países.
Reduziu inadimplência.
Então que se contem as garrafas. Quem
tem mais? A FOLHA contou há tempos, e
torna público seu apoio ao reitor Bassi.