Muita gente não resiste à
fofura de um pet. Mas
adotar no impulso, só
porque se encantou com o animal,
não é uma boa ideia. Existem vários
pontos que devem ser pensados e levados em consideração antes de levar
o animal para casa. Não importa a espécie, seja cão ou gato, ele vai precisar
também de carinho, da atenção do tutor e que sejam observados e respeitados comportamentos básicos e instintivos da sua espécie.
“Animal não é descartável. É um
ser vivo que precisa de cuidados básicos para a sobrevivência e cuidados
médicos quando necessário”, afirma o
vereador Ubiratan Figueiredo, presidente da ONG SOS Cidadania Animal.
Ele ainda ressalva que “todo tutor vai
precisar ter consciência de que irá gastar um tempo todos os dias cuidando
do pet. Portanto, antes de decidir pela adoção de um animal é importante conhecer alguns fatores que precisam ser levados em conta, como espaço, paciência, dinheiro, consultar a família e, claro, tempo”.
Adotar por impulso não funciona. A adoção tem que ser muito bem pensada para que
depois não haja arrependimentos e queiram se livrar do animal. Não é só deixar a comida e
a água à disposição. Um gato precisa de carinho, atenção, escovação e limpeza das caixas de
areia. Um cão, além do carinho, da atenção e da escovação, necessita de exercícios. E vai precisar de passeios diários ou brincadeiras com o tutor, independentemente do tamanho do
quintal.
Alguns, tanto gatos quanto cães, irão precisar de adestramento. E isso é outro ponto importante. O tutor tem que estar disposto a ensinar ou a contratar um profissional que te ajude nesse quesito. “Animais são como crianças. É um teste de paciência diário. Se você não tem
disposição para isso, melhor cuidar de plantas ou pedras. Eles querem atenção quando você
chega em casa, querem carinho na hora que finalmente você conseguiu sentar no sofá para
relaxar, também ficam doentes, destroem coisas, arranham móveis e cortinas, fazem necessidades nos lugares errados, até que sejam ensinados, e por aí vai. Mas o amor e a lealdade que
eles oferecem compensa tudo isso e mais um pouco”, explica Ubiratan.
De acordo com sua vivência e experiência na proteção animal, o parlamentar esclarece
que o espaço é o de menos. “Animais gostam de conviver com os tutores e de ficar ao lado deles. Portanto, não importa o tamanho da sua casa ou apartamento, eles com certeza se adaptarão. O importante é que você escolha o animal de acordo com a sua disponibilidade de tempo. Não adianta adotar um cão de porte grande se você vive em apartamento, mas não tem
tempo para sair com ele todos os dias, duas vezes ao dia. Nesse caso, melhor adotar um cão de
pequeno porte ou um gato”.
Ubiratan Figueiredo aconselha: “antes de adotar, pondere sobre todos os fatores. Se realmente estiver disposto a adotar um pet, procure um abrigo ou um canil e escolha aquele que
falar mais alto ao seu coração. Tenho certeza que vocês serão grandes amigos!”.
