Cultivo a descontração, planto sementes de graça, inclusive as bobas, para colher risos e até gargalhadas às mesas das festas simples, dos encontros quase mensais. Dificilmente divido com os que quero bem problema que eles não pode me ajudar a resolver ou tristezas que não lhe pertencem. A bem verdade, nem preciso da verdade escondida nos Lorax.Aliás acabaram com ele… Agora é só genérico. Aqui e ali, desabafo com reserva, sem medo de me expor, principalmente porque acredito nas amizades. E, hoje me sinto mais feliz por ter reencontrado amigos que pensava que tinham sumido. Não, eles não sumiram, foi eu que pisei na bola. Pisei e reconheci meus erros, que ainda estou pagando por eles… Peço apenas paciência para com o meu eu e para com aqueles que me admiram…Eu sobrevivo a duras penas, mas com amigos e dignidade acima de tudo…Fechado em minha também pandemia, vejo o quanto sou querido pelas inúmeras mensagens que envio e recebo de volta diariamente.. Sinbto saudades do meu antigo Bairro São José onde fui feliz por mais de 30 anos. Do teatro, da poesia e de meus pais e irmãos que vivem no plano eterno. Mas a vida segue e com ela temos que conviver com a saudade. Essa danada que rói mais que rato roendo um queijo parmesão.
(Carlinhos Lira, nos arredores do bairro Nova Gerty).