Cleide e Mona, nossos Bonnie e Clyde

Liraaa…. Hoje a pistola vai comer solta nessa coluna! Calmo, lindo, eu já explico. Tudo começou no domingão, passou o Big Brother, e eu e meus miguchos caímos de boca no Oscar. Daí para começarmos a fazer paralelos com Sanca foi um pulo. De imediato nos veio à memória um filme dos anos 60, Bonnie e Clyde, sobre um casal que era do bem e se tornou uma dupla de bandidos que fez história nos anos 20 nos EUA.

Liraaa…. Na estória da Palomita aqui, que tem uma ótima cabecinha pra ficções, a dupla Cleide e Mona está bem instaladinha na Câmara. Guardada as proporções, porque os malandros americanos eram sanguinários, e os nossos vilõezinhos de papel machê nem podemos afirmar que são bandidos. Jamaaaaais iria afirmar tal pejorativo. Mas são, segundo uma leva de pessoas que conviveram e conhecem beeem a história de vida deles desde o início, tidos como salafrários, até onde se saiba… Nem fui eu que falei. Pouca gente sabe que a Mona veio da maior pobreza, além da falta de estudo, estacionado no quarto ano primário. Sempre foi chegado a dois P’s – Política e P… Pois é, amore! Nessa nossa ficção de cidade de primeiro mundo, ambos vieram da maior pobreza e sempre foram especializados em dar calotes, desde boutiques a dentistas, entre outras cositas más.

Liraaa…. Resumindo, Bonnie e Clyde era um casal que praticava roubos em série e não tinha piedade com suas vítimas. Tiveram um fim trágico, depois de muita perseguição, nas mãos da polícia. A história ficou famosa porque fizeram um espetáculo no cinema, incluindo uma tórrida história de amor entre eles… No nosso filme mambembe, o amor é apenas para esconder tudo o que a Mona ensinou à nossa Cleide, graças a bons professores do meio. Fico pensando o que diria o Rei do Cangaço diante dessa maracutaia toda.

Liraaa…. Então vamos aos paralelos. Cleide e Mona não vivem uma tórrida história de amor, pois gostam da mesma fruta. E sua especialidade é enganar, engabelar, dar calote. Dizem ainda que os filhos de Bolsonaro, nosso ilustre presidente, perdem feio para ambos na divisão dos salários dos funcionários. É a famosa rachadinha que existe no Brasil inteiro, segundo todos os órgãos de imprensa e até o Ministério Público da ficção. Só pra constar: dessa rachadinha eles gostam!

Liraaa…. Cleide faz muita caridade. Passa o chapéu entre quem tem bom coração e distribui. Mas só com o seu nome… Já viajou pra Disney e Miami, mas não queria que ninguém soubesse. Só que Paloma sabe, Paloma ouve, Paloma vê, Paloma adivinha, Paloma tem suas fontes em alguns dos possíveis gabinetes fictícios.

Liraaa…. Sem falar no salário milionário de Mona, tudo pra um despreparado que só ele. Aliás, quem manda na Câmara, apesar de não ter cargo, é ele. A temível, sanguinária, impiedosa Mona. Dizem quem armaram um assalto fake para prejudicar uma pessoa que não quis botar na Mona (entendam no literal). Tem pistola sem munição nesse babado! Ai que tudo!

Liraaa…. Nada é o que parece ser nesse roteiro mais fantasioso que os da Marvel. Cleide vende suas opiniões, seus posicionamentos. É uma boa de uma esperta. Mona é o cérebro que a conduz. Carrões, viagens, tudo de bom e do melhor, vivendo escondidos num lugar simples. Espertalhões.

Liraaa…. Mas não há mal que perdure para sempre. Mesmo que seja uma série de muitas temporadas, uma hora ela chega ao FIM. No mais, vai indo que eu não vou. Chega de pistola por hoje. Pode fazer escândalo na minha porta que te dou uma muquetada, mesmo chapada com meu supercoquetel. E a fase quietinha na minha vida acabou. Agora se tentarem pôr no meu, vai com concreto secagem rápida. Fui!!