Folha de São Caetano
Exímio administrador, inesquecível no imaginário político de São Caetano do Sul, o triprefeito Luiz Olinto Tortorello tinha inegáveis faros político e de comunicador. No dia 30 de maio de 1992, há exatos 30 anos, ele bateu à porta do dramaturgo, diretor, ator e jornalista Carlinhos Lira, com passagens pelos principais jornais sancaetanenses, Folha, Notícias Populares e Estadão. Conhecedor dos gostos do povo, Tortorello foi propor a Lira que criasse um jornal, FOLHA DE SÃO CAETANO, com perfil popular. Sempre adepto de novos desafios, o repórter de alma, também criador do grupo de teatro MCTA, topou na hora.
Ali mesmo, na casa de Lira, já começaram a ser convocados os profissionais que produziriam a FOLHA, desenhadas as primeiras seções, definida a linha editorial. Uma verdadeira ebulição. Inicialmente em formato standard e semanal, o jornal não demorou a cair no gosto do leitor de São Caetano e se tornar o líder em circulação no município. A grande atração (até hoje) é a coluna da desbocada Paloma Desvairada, “que tudo vê, tudo ouve, tudo sabe”, principalmente nos corredores do poder político da cidade.
A coluna Ti-Ti-Ti também fez sucesso, com os acontecimentos sociais do município. O mesmo para a Binóculo, hoje a mais apimentada Boca Maldita, com os bastidores políticos.
Com o passar dos anos, a FOLHA passou por transformações. Passou a circular em formato germânico, mais moderno, recebeu reforma gráfica e passou a ser quinzenal, atingida pela crise que aflige veículos de comunicação em todo o mundo, de todos os tamanhos. Mas fez recentes investimentos para estar presente nas principais plataformas digitais, com notícias diárias.
“Não importa os sacrifícios que passemos, nosso compromisso continua sendo com as mesmas pessoas: os leitores”, diz Lira.
ompleta 30 anos
