Quando a gente quer? Tudo pode! Tentei por muitas vezes explicar a minha intensidade para algumas
pessoas… Tentei por muitas vezes justificar a minha verdade e os meus motivos… E quando não me entendiam, sentia-me culpado e até cheguei a me questionar se estaria
realmente certo…
Mas o tempo ensinou-me que o certo e o errado são apenas percepções, e que não era necessário explicar-me para quem jamais faria questão de me entender!
Perdi pessoas neste processo, mas através das perdas ganhei-me, encontrei-me e pude florescer para poder ser. Simplesmente…Ser!
Sem remorsos, sem medos, sem condicionar as minhas vontades, escolhas e decisões à validação e aceitação dos outros. Aprendi que era necessário permitir-me a arriscar, mudar, desconstruir e mudar o que não me fazia feliz. Aprendi que era necessário me priorizar sim!
Amar-me, respeitar-me, perdoar-me, cuidar de mim…
Porque, afinal, cada um de nós só pode dar o que transborda dentro de si.
Já não tenho medo de desagradar às pessoas ou não suprir expectativas.
O meu único medo? De me decepcionar a mim próprio, perder-me a tentar caber em mundos que não têm capacidade de me receber! Porque a minha felicidade… Importa sim!
(Carlinhos Lira, nos arredores da Nova Gerty)
