A força-tarefa, responsável pelas investigações no escopo da Lava Jato, pediu em alegações finais ao juiz Sérgio Moro, que ele dê procedência a incidente de falsidade ideológica de documentos entregues pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para comprovar pagamentos de aluguéis em apartamento no edifício Hill House, em São Bernardo. O imóvel é vizinho à residência do petista e, segundo a denúncia, foi destinado à família Silva pelo engenheiro Costamarques, como propina.
A acusação sustenta que Lula e sua falecida esposa, Marisa Letícia, nunca pagaram pelo uso do apartamento e que os recebidos apresentados em juízo são “ideologicamente falsos”. A força-tarefa destaca que os “documentos que foram ardilosamente produzidos para dar falso amparo à simulada locação”.
A defesa de Lula sustenta que o ‘Ministério Público Federal abusa do direito de acusar e reforça a prática do “lawfare” contra Lula ao apresentar suas alegações finais a despeito da comprovação de que os documentos são autênticos e idôneos”.